O termo arritmia diz respeito a um problema com o ritmo ou frequência dos batimentos do coração. Por exemplo, durante uma arritmia, o coração pode bater de forma irregular, muito devagar ou muito rápido.
Com isso, quando os batimentos são rápidos, chamamos de taquicardia. Por outro lado, quando são lentos, é bradicardia. Além disso, é importante ressaltar que o coração saudável bate entre 50 e 100 vezes por minuto.
A seguir, você poderá conferir alguns dos aspectos mais importantes sobre a arritmia. Continue a leitura e entenda mais sobre esse problema!
Arritmia benigna e maligna
De fato, há diferenças entre a arritmia maligna e benigna. Nesse último caso, não há consequências significativas para a pessoa. Afinal, trata-se de uma condição que tende a ser temporária, possível de ser revertida sem grandes problemas.
Entretanto, a arritmia maligna exige cuidados especializados, visto que pode causar problemas graves como a morte súbita e o acidente vascular cerebral (AVC).
Principais riscos
De antemão, vale ressaltar que, nem sempre uma arritmia causa algum sintoma ou sinal claro.
A pessoa pode perceber que algo está errado ocasionalmente ou os sintomas surgirem aos poucos e se tornarem mais frequentes a medida que o tempo passa. Por isso, é essencial ficar atento aos sinais e se há alterações. Afinal, todas as pistas são fundamentais e o especialista poderá usá-las para definir o tratamento.
No entanto, quando esse problema não é reconhecido e tratado, ele pode causar uma série de complicações na vida da pessoa, sendo que algumas situações podem até ser fatais.
Condições associadas à arritmia
Insuficiência cardíaca: devido à frequência com que as arritmias ocorrem, pode haver um declínio na capacidade de bombear sangue pelo coração. Além disso, é possível que esse problema surja como consequência da arritmia ou piore, caso a pessoa seja portadora de alguma doença do coração.
Parada cardíaca: em decorrência da fibrilação ventricular, o coração pode parar de funcionar de forma inesperada e repentina.
Acidente vascular: pacientes com fibrilação atrial estão mais vulneráveis a essa condição. Na sua presença, o sangue pode formar coágulos uma vez que o fluxo fica lento nos átrios. Quando o coágulo sai do coração, ele pode chegar até o cérebro provocando um derrame.
Problemas cognitivos e demência: o Alzheimer, por exemplo, assim como a demência vascular, são condições mais comuns em pessoas que sofrem com arritmias. Estudos indicam que essa relação acontece devido a redução do fluxo sanguíneo para o cérebro ao longo do tempo.
Depois do diagnóstico de arritmia é normal que o paciente se preocupe com a possibilidade de cura. Por isso, esclarecer bem os detalhes dessa condição é importante, pois algumas arritmias tem controle ou até cura, de acordo com o caso.
Finalizando, o tratamento para a causa do problema pode envolver medicamentos, cirurgias, implante de marca-passo conforme a situação do paciente. Com a condição controlada, a pessoa que apresentava um quadro de arritmia pode ter uma vida tranquila e com qualidade.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cardiologista em Uberlândia.