Estímulos cardíacos têm origem no próprio coração, especificamente na região do nó sinusal, que se localiza na parte superior direita do órgão. Os impulsos elétricos são produzidos ali de maneira regular, equilibrada e contínua, exceto nos casos de arritmia cardíaca, isto é, anormalidade no ritmo sinusal.
Uma das arritmias mais frequentes e com maior dano a qualidade de vida do paciente é a fibrilação arterial. É uma condição relativamente comum na população mundial. O quadro é preocupante e requer acompanhamento, pois pode desencadear consequências graves, como por exemplo, o AVC (Acidente Vascular Cerebral). Daí a necessidade de manter o ritmo regular do coração.
Quando o coração passa a bater de forma irregular, o quadro merece atenção, sobretudo, se vier acompanhado de sintomas como palpitação, tontura e alterações respiratórias. A boa notícia é que, em boa parte dos casos, é possível evitar a arritmia cardíaca. Confira a seguir algumas dicas para manter seu coração batendo no ritmo adequado.
Vida Saudável
O sobrepeso e a obesidade estão relacionados com o surgimento de algumas arritmias. Estudos revelam que incidência de fibrilação atrial tende a aumentar conforme o Índice de Massa Corpórea, ou seja, quanto maior é o IMC, maiores são as chances de ter uma fibrilação arterial mais elevada.
Mantenha a pressão e o triglicérides em níveis equilibrados
Outros fatores de risco para a arritmia cardíaca são a pressão alta e o triglicérides elevado. A fibrilação arterial é uma doença progressiva mais incidente em quem tem comorbidades como dislipidemia e hipertensão. Lembrando ainda que estes problemas também aumentam o risco de outras doenças como o infarto.
Pratique exercícios físicos regulares
Você sabia que exercitar-se regularmente pode diminuir significativamente a ocorrência de arritmia cardíaca. Estudos apontam que os exercícios regulares, associados a uma dieta balanceada, reduzem substancialmente os casos de fibrilação atrial.
Faça o devido acompanhamento médico
Quem tem qualquer alteração no ritmo cardíaco deve fazer o acompanhamento médico especializado para diagnosticar o quadro com precisão e iniciar o tratamento com a maior segurança e eficácia possível.
Em relação ao tratamento, pode ser indicado o uso de medicamentos antirrítmicos ou, até mesmo, realização de cirurgia de ablação de fibrilação arterial. O protocolo terapêutico deve ser discutido cuidadosamente com o profissional, respeitando as especificidades de cada caso.
No mais, faça exames periódicos, evite o consumo excessivo de álcool e trate doenças como a apneia obstrutiva do sono. Isso vai te proporcionar maior qualidade de vida, além de reduzir o risco de arritmia cardíaca.
Quer saber um pouco mais sobre arritmia cardíaca? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cardiologista em Uberlândia.