Segundo Organização Mundial da Saúde as doenças cardiovasculares são as que mais matam no mundo, e no Brasil não é diferente conforme os dados do DATASUS.
Quando consideramos o impacto dessas doenças na vida dos pacientes e de suas famílias, a importância de uma prevenção bem feita aumenta ainda mais.
Mas quando procurar um cardiologista?
Existem alguns fatores de risco que estão intimamente relacionados com o surgimento das doenças cardiovasculares. Tabagismo, dislipidemia (colesterol e/ou triglicérides alterados), pressão alta, diabetes, obesidade abdominal, sedentarismo, dietas pobres em frutas e verduras e fatores psicossociais (principalmente estresse e depressão) estão entre os principais.
Não podemos esquecer do histórico familiar. Parentes próximos como os pais, irmãos, tios e avós devem ser lembrados quando pensamos em risco familiar. Quando algum desses familiares já apresentou um infarto, derrame ou morreu de repente, você pode ter um risco aumentado de também apresentar no futuro.
O risco de hipertensão, dislipidemia e diabetes também esta muito relacionado a genética.
Para esses casos uma avaliação após os 30 anos de idade para os homens e 40 anos para as mulheres seria bem indicada.
Pessoas sem esses fatores começam a ter um aumento no risco com o aumento da idade. Os homens devem procurar o cardiologista após os 45 anos e as mulher após os 50 anos. Essa diferença se deve aos hormônios femininos que agem como protetores até a menopausa.
E se sentir algo?
Os sintomas são sempre importantes. Às vezes até crianças precisam de uma avaliação dependendo do que sentem ou após um pediatra indicar.
Temos alguns sinais que são mais comuns como:
• Dores no peito, principalmente as relacionadas aos esforços ou picos de estresse.
• O cansaço ou falta de ar em repouso e aos esforços leves. Não esquecendo daqueles acordam com falta de ar ou precisam dormir com a cabeça elevada.
• Inchaço nas pernas, tornozelos ou pés.
• Palpitações, batimentos acelerados ou descompassados.
• Desmaios sem uma causa clara.
Estes são sintomas comuns a doenças do coração como o infarto, insuficiência cardíaca (coração fraco) e arritmias. Procurar um especialista nestas horas pode fazer a diferença de como o problema vai se desenvolver.
E quem já tem algum problema?
Aquelas pessoas que já possuem algum fator de risco ou já apresentaram alguma doença no coração devem fazer um acompanhamento regular, mesmo se não apresentar sintomas, no mínimo a cada 6 meses.
Pergunte ao seu médico quando deve voltar para reavaliação. Esse período pode variar a cada caso, dependendo de fatores pessoais como idade, estabilidade e gravidade da doença.
Na dúvida procure seu cardiologista.
Lembre-se, a prevenção é o melhor remédio.
Marque sua consulta com um cardiologista !